Foi por amor à terra que, já há mais de 25 anos, um grupo de amigos da terra decidiu organizar um festival em Paredes de Coura, a pequena vila minhota cujo nome se tornou, ele próprio, sinónimo de boa música. Nasceu assim diferente este Paredes de Coura, como há muito é simplesmente conhecido, e assim se conseguiu manter, com uma programação sempre direcionada aos fãs dos sons mais alternativos, esses mesmos que, ano após ano, ali regressam como quem volta a casa, em busca da música mas também da paisagem, das pessoas e dos sempre refrescantes mergulhos no rio.
Nesta edição, e depois de dois anos de ausência forçada, há ainda muita saudade para matar. Talvez por isso este Paredes de Coura surja numa espécie de versão aumentada, que tem início já nesta sexta, 12, nas ruas da vila, onde até segunda, 15, dois palcos vão receber diversos nomes emergentes da nova música portuguesa, como El Señor, Baleia, Baleia, Baleia, Les Dirty Two, Evols ou Chinaskee.
Na terça, 16, a música começa a ouvir-se no anfiteatro natural do Taboão, com um dia extra, dedicado em exclusivo a artistas nacionais, como Sam The Kid (que atua acompanhado de uma orquestra e dos Orelha Negra), Mão Morta, Linda Martini, Samuel Úria, Noiserv, Benjamim, Bruno Pernadas, Club Makumba ou Rita Vian, entre outros. Na quarta, 17, o festival arranca em pleno, já com ambos os palcos em funcionamento, naquele que é um dos dias mais fortes em termos de alinhamento, com a presença dos norte-americanos Beach House, os suecos Viagra Boys ou os britânicos Idles e Porridge Radio. Depois, e até sábado, 20, serão ainda muitas e várias as propostas em cartaz, nomeadamente os Parquet Courts, Badbadnotgood, Arlo Parks, Márcia, Pixies ou Perfume Genius – é mesmo caso para dizer-se, como se ouve no anúncio, “a música está de volta ao seu habitat natural”.
Festival Paredes de Coura > Praia Fluvial do Taboão, Paredes de Coura > 12-20 ago > 55€ a €120