No regresso do Super Bock em Stock à Avenida da Liberdade, mais do que conhecer as novidades, como aconteceria numa edição normal, o mais importante é mesmo saber que tudo voltará a ser como antes. Ou quase, vá, como sublinha o promotor do festival, Luís Montez, à VISÃO. “Ao contrário do que já acontece nas discotecas, as pessoas terão de usar máscara nos recintos, tal como apresentar um teste negativo ou o certificado de vacinas para levantarem o bilhete. Fora isso, tudo será como antigamente, sem cadeiras e com a lotação normal. Passado tanto tempo, até me custa a acreditar, mas é mesmo verdade”, admite o responsável pela empresa de espetáculos Música no Coração, lembrando que a primeira noite do festival, nesta sexta, 19, coincide com o acender das iluminações natalícias em Lisboa. “Vai ser um presente de Natal antecipado não só para os fãs de música como para os próprios artistas, especialmente os emergentes, que foi quem mais sofreu com a pandemia.”
O festival decorrerá como antigamente, com os concertos a desdobrarem-se, em simultâneo, em dez salas à volta da Avenida da Liberdade: Cinema São Jorge, Teatro Tivoli, Capitólio, Maxime, Estação do Rossio, Garagem EPAL, Casa do Alentejo, Palácio da Independência e Coliseu dos Recreios, que receberá alguns dos cabeças de cartaz, como os britânicos Django Django, os dinamarqueses Iceage ou os portugueses Sam the Kid & Mundo Segundo.
No cartaz, destacam-se ainda nomes como a britânica Lava La Rue (Capitólio), os também ingleses Sports Team (Estação do Rossio); os portugueses The Legendary Tigerman, David & Miguel e Tomás Wallenstein, que se apresenta a solo (todos no Tivoli), ou ainda a curadoria da editora Cuca Monga no Palácio da Independência. O difícil vai ser mesmo escolher, tal como sempre.
Super Bock em Stock > Avenida da Liberdade (vários locais), Lisboa > 19-20 nov, sex-sáb 19h > €45 (passe) > superbockemstock.pt