1. René Lalique e a Idade do Vidro, Museu Gulbenkian, Lisboa
No Museu Gulbenkian, a exposição dedicada a René Lalique foi prolongada. Até segunda, 12, volta a ser possível apreciar mais de 100 peças, entre joias, objetos decorativos e do quotidiano, provenientes do Museu Lalique e de coleções particulares, além de obras da coleção Gulbenkian. Nesta sexta e no sábado, dias 9 e 10, o horário é alargado até às 21 horas. Fundação Calouste Gulbenkian > Av. de Berna, 5A, Lisboa > T. 21 782 3000 > até 12 abr, ter-qui, dom-seg 10h-18h, sex-sáb 10h-21h > grátis (máx. 25 pessoas, em simultâneo)
2. Vivian Maier: Street Photographer, Centro Cultural de Cascais, Cascais
Os 135 trabalhos, entre fotografias e vídeos em Super 8, de Vivian Maier têm estado à espera dos visitantes no piso 1 do Centro Cultural de Cascais, onde esta mostra, inédita em Portugal, está montada desde janeiro, altura em que estava prevista a inauguração. Agora, de portas abertas, eis a oportunidade para conhecer o trabalho da enigmática fotógrafa norte-americana, feito de retratos de desconhecidos nas ruas dos EUA, entre 1953 e 1984, a maior parte em preto e branco, mas também de autorretratos e fotografias a cores, tiradas nos últimos 30 anos da sua vida. Centro Cultural de Cascais > Av. Rei Humberto II de Itália, Cascais > T. 21 481 5660 > 6 abr-18 mai, ter-dom 10h-13h, 14h-18h > €5
3. Nets of Hyphae, de Diana Policarpo, Galeria Municipal do Porto, Porto
A Galeria Municipal do Porto retoma a atividade com Nets of Hyphae, de Diana Policarpo. Através de vídeos, desenhos, têxteis e ambientes sonoros, a artista explora a relação entre o fungo da cravagem (causa do ergotismo e tradicionalmente ligado ao aborto e à bruxaria) e a saúde feminina. A curadoria é de Stefanie Hessler, diretora da Kunsthall Trondheim, na Noruega. Para ver, até 25 de abril, está também “Que Horas são que Horas: Uma galeria de Histórias”, um convite da galeria aos curadores José Maia, Paula Parente Pinto e Paulo Mendes, para uma reflexão sobre a paisagem histórica das galerias de arte no Porto, entre a aparente abertura cultural do final da Segunda Guerra Mundial e a atualidade. Galeria Municipal do Porto > R. D. Manuel II, Jardins do Palácio de Cristal, Porto > T. 22 608 1063 > até 25 abr, ter-sex 10h-18h, sáb-dom 10h-13h > grátis (máx. 30 visitantes)
4. Louise Bourgeois – Deslaçar um Tormento, Museu de Serralves, Porto
No Porto, o Museu de Serralves prolonga até 19 de setembro a exposição Louise Bourgeois – Deslaçar um Tormento. Esta retrospetiva, a maior em Portugal dedicada ao trabalho desta artista pioneira do século XX, conta com 32 obras produzidas entre finais dos anos 1940 e 2010, associadas a vivências e acontecimentos traumáticos da sua infância. Maman, a imponente aranha de bronze, aço e mármore continua no Parterre, em frente à Casa de Serralves. Museu de Serralves > R. D. João de Castro, 210, Porto > T. 22 615 6500 > até 19 set, seg-sex 10h-18h, sáb-dom 10h-19h > €10
5. Vieira da Silva & Arpad Szenes – Amor, Arte e Exílio, Museu Arpad Szenes-Vieira da Silva, Lisboa
A reabertura do Museu Arpad Szenes-Vieira da Silva, em Lisboa, faz-se com entrada livre durante o mês de abril e três novas exposições, entre as quais Vieira da Silva & Arpad Szenes – Amor, Arte e Exílio. Com curadoria de Marina Bairrão Ruivo e Sandra Santos, conta com 50 obras de desenho, pintura e gravura que atravessam diferentes períodos da vida do casal de artistas, onde se inclui o asilo e a migração, com reflexos notórios na produção do seu trabalho. Até 6 junho, o museu expõe ainda João Cutileiro – Tinha sempre a Lisboa dela, e minha, por fundo, com fotografias de Maria Helena Vieira da Silva e de Arpad Szenes, e, na Casa Atelier, a instalação de pintura Players, de Maia Horta. Museu Arpad Szenes-Vieira da Silva > Pç. das Amoreiras, 56, Lisboa > T. 21 388 0044 > 7 abr-6 jun, qua-sex 10h-18h, sáb–dom 10h-13h > grátis em abril, a partir de maio €5
6. Chronos Redux, de Add Fuel, Galeria Underdogs, Lisboa
Aproveitando o compasso que 2020 impôs, Diogo Machado (Add Fuel) decidiu fazer uma revisitação da sua obra e do seu percurso, cujo resultado mostra agora na Galeria Underdogs, em Lisboa. Chronos Reduz, com inauguração marcada para esta sexta, 9, apresenta-se como uma viagem pelo seu trabalho, que se caracteriza sobretudo pela reinvenção do azulejo tradicional português. O que está exposto na galeria da Rua Fernando Palha, em Marvila, não é um reaproveitamento do que já fez, antes um refazer e repensar do trabalho desenvolvido nos últimos anos – desde padrões desenhados pelo artista aplicados agora noutros formatos e composições, até um conjunto final de peças que apresenta padrões inteiramente novos. Embora o branco e azul continuem a marca o seu trabalho, Add Fuel arrisca explorar outras cores, como os amarelos, verdes, laranjas, que marcam o final do circuito – apontando a uma nova direção. O que une o todo, são as múltiplas camadas de leitura que este subtilmente oferece: um mundo de formas e figuras que pede uma observação atenta. Além de Chronos Redux, a Underdogs apesenta também a mostra We Still Have a Dream, da dupla Halfstudio (Emanuel Barreira e Mariana Branco), concebida para o espaço cápsula da galeria. I.B. Galeria Underdogs > R. Fernando Palha, Armazém 56, Lisboa > 9 abr, sex 14h-20h, até 22 mai, seg-sex 14h-19h > grátis
7. Susa Monteiro, Ó! Galeria, Porto
Na Rua Miguel Bombarda, a Ó!Galeria volta a abrir portas, após vários meses onde a sua presença, apesar de ativa, esteve limitada às redes sociais e página/loja online. Nesta sexta, 9, pelas 16 horas, inaugura 42 Minutos À Espera Num Cruzamento De Terra Batida, de Susa Monteiro. Também disponível online, até ao dia 6 de maio, trata-se da terceira mostra individual da ilustradora, nascida em Beja, na galeria do Porto. Desta vez, Susa Monteiro expõe os seus trabalhos mais recentes: 15 pinturas em pequeno formato, em guache e acrílico sobre papel, inspiradas na viagem de carro que fez através dos Estados Unidos da América e na cultura popular daquele pais. Neles, podemos ver paisagens, hotéis a beira da estrada, personagens solitárias e enigmáticas, cavalos, cobras, extraterrestres… Diz a artista, sobre a exposição: “Cada imagem conta uma historia de amor ou de violência. Uma historia que não e possível desvendar. Apenas observar, ao longe”. I.B. O! Galeria > R. Miguel Bombarda, 61, Porto > T. 93 055 8047 > 9 abr-6 mai, seg-sex 13h-19h, sáb 10h-13h > grátis