“Por vezes”, afirmam os autores deste trabalho artístico, “damos por nós estagnados, sem saber o que fazer, especialmente quando estamos restringidos a um conjunto de possibilidades. Quando se fecha a porta da rua, o portão do nosso mundo abre-se com grande esplendor.” Neste “Contos Não Tão Solitários”, de Cristina Viana e Francisco Cabrita, dois amantes e um cão dão-nos a conhecer seu mundo.
Cristina Viana, natural de Lagos, faz ilustração, desenho digital, vídeo, animação e algum design gráfico. Tem um cão e mora em Évora. Francisco Cabrita nasceu em Odemira e vivem em Évora, desde 2016. Desenvolve projetos de produção, exposições, fotografia e multimédia
SOBRE O RHI-STAGE
Uma consequência desta era de confinamento forçado foi a profusão de “espetáculos” e da presença de artistas online. Agora esse movimento global está a organizar-se e tenta-se que seja mais justo. Foi a pensar nisso que Ana Ventura Miranda, fundadora do Arte Institute, em Nova Iorque, lançou a plataforma (e app) RHI-Stage. As iniciais referem-se a Revolution, Hope e Imagination – revolução, esperança e imaginação.
Cada utilizador pode pagar o que entender depois de assistir a espetáculos e a apresentações. O projeto (uma parceria com a VISÃO) alarga-se a várias artes. Ana resume-o assim: “É uma ferramenta que ajuda os artistas profissionais que estão neste momento a fazer espetáculos gratuitos em várias plataformas digitais e não têm forma de serem pagos. Não é um donativo, é um pagamento pelo trabalho dos artistas.”
Além de música, haverá também cinema, literatura e artes visuais. Mais informação em www.rhi-think.com.