Culpados. Ficou registado na História da América e da sua democracia que os sete homens, pertencentes a grupos distintos (líderes dos Estudantes para uma Sociedade Democrática, do Partido Internacional da Juventude, da mobilização para acabar com a guerra no Vietname e dos Panteras Negras), foram todos considerados radicais de esquerda disfarçados para incitar ao motim. “Os 7 de Chicago”, como ficaram conhecidos, só queriam uma revolução cultural ao manifestarem-se pacificamente na Convenção Nacional Democrata de 1968. Mas a situação descambou para confrontos muito violentos com a polícia.
Feito para a Netflix, o filme, com argumento e realização de Aaron Sorkin (The Newsroom, A Rede Social, Os Homens do Presidente, Uma Questão de Honra), recria o julgamento político deste grupo de homens, um dos mais mediáticos de sempre nos EUA. O grito “o mundo inteiro está a ver” (que não podia ser mais atual) dominou as palavras de ordem dos ativistas, à porta do tribunal. Desde que o julgamento começou, 4 752 soldados norte-americanos foram mortos na guerra do Vietname e um dos arguidos fez questão de não os esquecer.
Os 7 de Chicago conta com um elenco de luxo: Eddie Redmayne, Alex Sharp, Sacha Baron Cohen, Jeremy Strong, John Carroll Lynch, Yahya Abdul-Mateen II, Mark Rylance, entre outros.
Os 7 de Chicago > Já disponível na Netflix