1. Tim Maia
“A música faz parte da minha vida desde criança. É uma longa história”, afirma o chefe de cozinha. Dos 12 anos passados numa escola de música, diz ter aprendido a ouvir, sobretudo. “Mas também me ajudou a pôr ritmo na minha vida”, acrescenta. Admira diversos músicos, destacando “o grande Tim Maia quer pela sua música quer por ter feito dieta, um acontecimento que o fez perder 15 dias de vida, conforme dizia com humor.”
2. Vila Alva e Cuba
“O Baixo Alentejo, em particular Vila Alva e Cuba, as terras dos meus pais, representa a família. Em miúdo, passava lá mais de um mês de férias”, conta. Leopoldo lamenta ser uma “terra esquecida por muitos políticos, com enorme potencial de crescimento e gente incrível”.
3. Cozinha tradicional portuguesa
O chefe de cozinha considera que “o futuro da gastronomia nacional passa por olhar para o passado, o novo e o velho são ótimos parceiros na criação e no desenvolvimento de ideias”. E deixa um apelo ao Ministério da Educação: “Podia começar a incluir a alimentação e a gastronomia nacional como uma disciplina obrigatória no Ensino Básico, só assim conseguiremos perpetuar por muitos e bons anos a nossa cultura gastronómica.”
4. Vinho
Desde sempre que o vinho faz parte da vida de Leopoldo Calhau. “Primeiro, começou por ser o vinho da talha que o meu avô fazia, hoje o vinho ocupa um lugar especial na Taberna do Calhau e no Bla Bla Glu Glu, e também em minha casa. É um mundo que não para de me surpreender e que se descobre bebendo com os amigos.”
5. La Cocina al Desnudo, de Santi Santamaria
Dentre muitos livros que já consultou e leu, menciona um que o ajudou muito no início da sua aventura gastronómica: La Cocina al Desnudo, do chefe de cozinha espanhol Santi Santamaria. “Pensava muito à frente, não ia em modas e defendia os seus princípios”, diz Leopoldo Calhau, formado em Arquitetura, que encontrou na cozinha uma outra vocação.
6. Bruxelas
“Viajar é um dos ingredientes da vida, e muito importante para o processo criativo. Nos últimos tempos, tenho viajado muito para Bruxelas, houve uma empatia imediata pelas pessoas e, sobretudo, pela gastronomia.”