1. Parques e jardins
“A minha maior surpresa ao vir viver para o Porto foi descobrir que é uma cidade-jardim”, confessa. “As casas têm frequentemente quintais, e há parques incríveis e grandes áreas verdes, nomeadamente os Jardins do Palácio de Cristal ou o Parque da Cidade, uma quase-floresta deslumbrante que termina no mar.” Até mesmo o seu cão, Tao, um podengo ibicenco, “anda feliz a fazer amigos pelos jardins fora”.
2. Olga Tokarczuk
Destaca o romance Conduz o Teu Arado sobre os Ossos dos Mortos, da escritora polaca, vencedora do prémio Nobel da Literatura: “É uma homenagem ao ecofeminismo, celebrando, com um humor sombrio e uma voz deslumbrante, a força, coragem e o delírio das mulheres de meia-idade.”
3. Rochelle School Canteen
Da capital do Reino Unido, onde viveu durante mais de 10 anos, diz sentir falta dos amigos e da comida, especialmente dos “almoços longos e tardios no jardim da Rochelle School Canteen, acompanhados pelos pratos deliciosos da chefe de cozinha Margot Henderson”.
4. Sun & Sea (Marina)
A ópera-performance das artistas lituanas Rugilė Barzdžiukaitė, Vaiva Grainytė e Lina Lapelytė, que ganhou o Leão de Ouro na última Bienal de Veneza, é um exemplo de “obras capazes de deixar uma impressão duradoura”. “Em novembro, o Teatro Rivoli vai trazer a performance para o Porto e será incrível poder redescobrir esta grande peça junto com o público português”, adianta.
5. Polinésia Francesa
Recorda os tempos passados no arquipélago das Marquesas e em Moorea (ilhas da Sociedade): “Levantava-me para ir mergulhar e ver os grandes tubarões-limão, os grupos de golfinhos que regressavam das suas pescas noturnas. À tarde, escrevia e trabalhava num escritório que dava para a baía de Cook e de onde avistava as barbatanas de tubarões de pontas cinzentas a rasgar a superfície da água.”
6. Institute Art Gender Nature, Basileia
Continua a dar aulas naquela que considera ser “uma das melhores escolas de arte da Europa”. No Institute Art Gender Nature, FHNW Academy of Art and Design, a diretora e curadora espanhola, Chus Martínez, “demonstrou o quanto é possível que a educação artística seja praticada e experimentada num ambiente progressivo, atencioso e altamente criativo”.