1. Casa das Letras, Montemor-o-Novo
Gosta de se sentar no terraço deste alojamento local tranquilo, conhecido pelos livros, na vila de Cabrela, no Alentejo. “É um lugar maravilhoso, com poesia por todo o lado. E, à noite, sem nevoeiro, vê-se um céu estrelado, lindo. Basta esticar a mão e parece que tocamos na Lua.”
2. Fábrica dos Pastéis, Évora
O fadista vai a Évora, com regularidade, ver os amigos e passear. “Adoro a cidade e a Fábrica dos Pastéis da D. Inácia Junça, com os seus pastéis de nata, os folhados de vitela e as queijadas que são de comer e chorar por mais.”
3. O Faia, Lisboa
O restaurante do Bairro Alto, aberto em 1947, é uma opção clássica para se ouvir fado acompanhado. Antes de encerrar, devido à pandemia, Ricardo Ribeiro passava ali as noites e, certamente, irá voltar. “É uma casa muito interessante, onde a luz baixa e se faz silêncio para cantar o fado.”
4. Música Ouve com frequência o álbum Athos, do multi–instrumentista alemão Stephan Micus. “É uma inspiração, um ponto de chegada que me faz bem”
5. Talismã Se há um objeto que Ricardo não dispensa é o sol que traz ao pescoço, pendurado numa corrente. “É um talismã simbólico, pessoal, todos precisamos de simbolos”
6. Beirute, Líbano
Mais liberal e ocidentalizado que a maior parte do Médio Oriente, o Líbano, diz, “é uma terra mágica, difícil de descrever, que tem cidades lindas como Biblos, uma herança romana, e Beirute, em que parece que estamos em Portugal. A vista do monte, depois da marginal, de onde se vê o Mediterrâneo, é fantástica”. Já lá esteve quatro vezes e irá voltar, quando a pandemia deixar.