1. Biblioteca de Arte da Gulbenkian, Lisboa
Nesta biblioteca, vocacionada para as artes visuais, arquitetura e design, o curador passa muitas horas. É um dos seus lugares “mais importantes”. “Um serviço excecional que a Gulbenkian presta a toda a comunidade artística”, diz, “não existiria a mesma qualidade de investigação em arte sem esta biblioteca”.
2. San Giorgio degli Schiavoni, Veneza, Itália
Apaixonado por Veneza, em Itália, que vai conhecendo “beco a beco, ponte a ponte, igreja a igreja, museu a museu”, não se cansa de regressar à igreja de San Giorgio degli Schiavoni, restaurada recentemente. Aprecia particularmente os painéis de pinturas do pintor italiano Vittore Carpaccio.
3. Ria de Aveiro
A paisagem de sapal da ria de Aveiro, cidade onde nasceu, é “parte” de Delfim Sardo. Foi lá que aprendeu a gostar “das outras paisagens da mesma natureza, da ria Formosa à Laguna de Veneza”.
4. Bairro dos Anjos, Lisboa
O bairro dos Anjos, onde vive, é para Delfim Sardo, “o parque arquitetónico de época mais preservado de Lisboa, a memória do modernismo na sua versão habitacional, com os prédios de Cassiano Branco a destacarem-se na malha dos anos 20”.
5. Restaurante Boi-Cavalo, Lisboa
Delfim Sardo elege este pequeno restaurante em Alfama, outrora um talho, por ser “simultaneamente informal e sofisticado” e pela “cozinha culta e surpreendente” do chefe Hugo Brito. “Cada visita é sempre uma possibilidade de surpresa, estranheza e encantamento.”
6. Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, Coimbra
“É um espaço poderoso”, diz, sobre este mosteiro, polo principal da Bienal Anozero, que acolhe obras de Fernanda Fragateiro, Julião Sarmento, Ângela Ferreira, entre outros artistas.