1. Galeria Zé dos Bois, Lisboa É aqui que Vera Marmelo vê e fotografa mais concertos ao longo do ano. “A minha assiduidade muito se deve à programação musical, onde encontro aqueles nomes que quero muito ver e outros que me surpreendem sempre”, justifica. “Não consigo precisar quantos concertos já assisti no aquário do edifício. Também já são muitas as incríveis exposições que vi nos andares de cima e as ótimas tardes ao sol que passei no terraço.”
2. STET, Lisboa A livraria de fotografia em Lisboa, escondida no primeiro andar de um prédio da Rua do Norte, é, para Vera Marmelo, “uma perdição”. “A Filipa Valadares dedica-se a escolher livros para cada um dos seus clientes, com uma pontaria inegável!”
3. Desisto, Lisboa O coletivo de designers Desisto, com quem Vera trabalhou no seu novo site e com quem tem vários projetos de publicações, tem aberto as portas do seu ateliê, para fazer lançamentos e festas. “Ali é possível conversar com os designers e encontrar cópias de todas as publicações e trabalhos que fizeram. Fica numa loja à antiga na Rua António Ferreira, perto da Avenida de Roma, e é possível que encontrem o Pongo a relaxar no tapete.”
4. Cabeça da Cabra, Porto Covo “A Maria decidiu mudar de vida e tomou conta de uma antiga escola primária, onde recebe quem queira tirar uns dias para descansar, surfar ou, como eu, concentrar-se a trabalhar”, conta Vera Marmelo que ali passou uma semana. “Os pequenos almoços são maravilhosos, as conversas e dicas da Maria, imprescindíveis e o sítio tem a luz mais bonita que vi nos últimos tempos, quando entardece.”
5. Tasca da Galega, Barreiro Na cidade onde Vera nasceu e ainda mora, a Tasca da Galega é um restaurante a que chama casa. “Temos garantidamente o sorriso da Alice, dona da tasca e senhora da cozinha, para nos receber e perguntar se tudo está bem. Com sorte cruzamo-nos com o João Cruz, lenda do rock’n’roll do Barreiro e marido da Alice. O caril de gambas é incrível, o polvo invejado e premiado.”
6. BOP, Porto “Discos e café. É uma combinação perfeita. O BOP, ali pertinho do Bolhão, deve ser o sítio onde sou mais feliz quando tenho sono. O café de filtro é incrível e há sempre música a passar. O Filipe, o dono, levou para lá a sua coleção de discos que cobre toda a parede atrás do balcão e que vai tocando ao longo do dia. Há confort food daquela mesmo à americana, há bolos, bolachas, bagles dos bons e, volto a sublinhar, café.”