A história desta marca de cosmética natural e vegan começa numa quinta abandonada na serra do Caldeirão, hoje recuperada e também a funcionar como eco bed & breakfast. Foi daqui, aliás, que veio o nome: “Como o terreno estava cheio de vegetação bravia, o senhor que nos estava a ajudar acabou por nos dizer: vocês têm aqui uma casa brava”, conta Marco Pinto. A loja fica no centro de Loulé, junto à muralha. É neste lugar simples e despojado, elegantemente decorado com mobiliário antigo reciclado, que está o atelier de Julie Pereira. Das suas mãos saem sabonetes 100% naturais, elaborados com ingredientes biológicos, do Algarve e Baixo Alentejo – ervas aromáticas (tomilho, lavanda, manjericão), especiarias e azeite (€3,30/ 25g, €6,90/ 110g). O objetivo é sempre o mesmo: cuidar da pele e do planeta, em simultâneo.
O projeto nasceu em 2016, quando o casal Julie Pereira e Marco Pinto, nascidos em França e filhos de pais portugueses, trocaram Paris por Loulé, depois de se terem encantado pela cidade algarvia durante umas férias. Aos primeiros sabonetes da Casa Brava deram o nome de Aroma do Sol (azeite e malagueta cayenna), Caminho Perdido (azeite, argila verde e tomilho biológico) e Origem da Terra (azeite e alfarroba), mas a oferta foi crescendo e tem agora oito variedades – incluindo o Equilibrium, um sabonete redondo, embalado em caixa de cartão, desenvolvido para a higiene íntima, em parceria com dois médicos ginecologistas do Algarve, e clinicamente testado.
Para abril, está previsto o lançamento de um sabonete de Alepo, feito com loureiro bio e azeite. “Tem muita fama, é a raiz de todos os sabonetes duros atuais e foi a partir dele que nasceu o sabão de Marselha”, explica Marco.
Casa Brava > R. da Barbacã, 18, Loulé > T. 96 204 3797 > seg, qua, sex-sáb 10h-13h (fechado até meados de março) > www.casabrava.pt