Os Lavradores de Feitoria são um bom exemplo de organização empresarial dos viticultores do Douro. Envolvendo 15 produtores durienses detentores de 18 quintas localizadas nas três sub-regiões (Cima Corgo, Baixo Corgo e Douro Superior) dispõem de 600 hectares de vinha com diversas castas e diferentes idades.
O complexo adegueiro central foi instalado em Sabrosa sendo hoje dirigido pelo enólogo Paulo Ruão. Desde 2000, ano da fundação desta empresa produtora de vinhos Douro, que os vinhos têm melhorado sucessivamente de qualidade, como comprovamos há semanas em prova à mesa a acompanhar pratos da gastronomia tradicional portuguesa: camarão de Setúbal, para o branco, e sardinha assada e cabrito assado na brasa para os tintos.
Lavradores de Feitoria Douro 2011 **** (€6)
Um vinho branco que deve ser consumido entre os 9o e os 10oC para se apreciarem mais intensamente os seus aromas e sabores frutados. Fresco e harmonioso nos seus 12,5% vol. álcool foi elaborado a partir das castas brancas Malvasia Fina, Síria e Gouveio.
Três Bagos Douro 2008 ****/***** (€7)
Uma surpresa este tinto de 7 euros pela sua estrutura, vinosidade, frutado bem afi nado pelo estágio em garrafa. O melhor “três bagos” dos últimos anos nascido do trio de ouro de castas: Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz. Saboroso e persistente na boca.
Três Bagos Douro Grande Escolha 2008 ****/***** (€32)
Mais encorpado que o tinto anterior e com maior longevidade. Um tinto complexo que vai ainda crescer em garrafa nos próximos anos: taninos e corpo para isso não lhe faltam.
Meruge Douro 2008 **** (€17,50)
O mais elegante dos tintos, vinho de quinta, delicado mesmo para acompanhar com subtileza cabritinho assado na brasa. A Touriga Nacional, a Tinta Roriz e a Touriga Franca, de vinhas nova e velha, desenharam este tinto duriense.
