A variante Ómicron produz sintomas diferentes?
Os dados preliminares indicam que esta nova variante produz sintomas um pouco diferentes das anteriores. Mais leves e que podem ser confundidos com uma vulgar constipação. Mas nunca se esqueça, é Covid-19 na mesma. Pode causar doença grave.
Que sintomas são esses?
Têm sido reportados, sobretudo, espirros, pingo no nariz, dor de garganta, dor de cabeça e cansaço. Foram estes os cinco mais comuns referidos através da plataforma ZOE, uma app de monitorização de casos de Covid-19 em Londres, onde a Ómicron rapidamente se tornou dominante.
É, no entanto, cedo para pensar que a Ómicron é menos grave do que as anteriores. Se tiver sintomas deve fazer um teste o mais depressa possível.
A perda de olfato e de paladar acontecem menos nesta variante?
Os cientistas tendem a pensar que sim. Um dos maiores casos estudados envolveu 111 pessoas num restaurante em Oslo, Noruega, que se reuniram para uma festa de Natal, a 26 de novembro.
Estavam todas vacinadas e com teste antigénio feito um dia ou dois antes. Neste grupo encontrava-se uma pessoa acabada de regressar da África do Sul, país onde se detetou pela primeira vez a Ómicron. Das restantes 110 pessoas, 74% ficaram infetadas pela nova variante, mas apenas 12% perdeu o olfato.
Os sintomas mais frequentes destas pessoas foram tosse (83%), nariz a pingar (78%), cansaço (74%), dores de garganta (72%) ou dor de cabeça (68%). A média de idades era de 39 anos.
O que diz a Organização Mundial da Saúde sobre a Ómicron?
A OMS nota que ainda é cedo para tirar conclusões sobre os sintomas e a gravidade da doença já que os estudos feitos até agora incluíram pessoas mais jovens, que tendem a ter menos doença grave.