A diretora-geral de Saúde está a recuperar da Covid-19 e apesar de terem passado dez dias desde que testou positivo e teve sintomas, o período em regra indicado para se ter alta, Graças Freitas vai continuar em isolamento. Isto porque, segundo sublinha fonte oficial da Direção-Geral da Saúde, a norma que determina a abordagem de casos positivos (assinada pela própria Graça Freitas) só permite que se deixe o confinamento quando não há sintomas ao sétimo dia (para se completar três dias seguidos sem sintomas até ao 10º).
O contágio terá sido feito numa reunião de trabalho, durante a qual Graça Freitas usou máscara
Graças Freitas, 63 anos, “está a recuperar, mas ainda tem sintomas ligeiros”, adiantou a mesma fonte. O seu regresso às conferências de impresa e à DGS está assim adiado até que passem os sinais da doença.
A responsável da DGS soube no dia 1 de dezembro, que estava infectada, tendo aí começado com dores de garganta. Depois surgiu um pouco de tosse e cansaço. Aliás, nos últimos dias, Graça Freitas tem-se sentido bastante cansada, um dos sintomas mais comuns da doença provocada pelo vírus Sars-Cov-2.
O contágio terá acontecido numa reunião de trabalho na Direção-Geral de Saúde, onde Graça Freitas esteve presente, mas usando uma máscara. Ao todo, estariam na sala quatro pessoas, mas uma delas estava infectada com Covid-19, veio a saber-se mais tarde.
A responsával da DGS foi testada ao novo coronavirus pelo laboratório de referência nacional, o Instituto Ricardo Jorge. Também a ministra da Saúde, Marta Temido, e o secretário de Estado adjunto e da Saúde, António Sales foram submetidos a testes logo a seguir, mas o resultado foi negativo.