Durante um relacionamento, é normal que a pergunta ocorra, mais cedo ou mais tarde: Está com a pessoa certa? Claro que o tema é demasiado subjetivo para haver uma fórmula de cálculo para o acerto numa relação, mas, de acordo com Berit Brogaard, neurocientista e professora na Universidade de Miami, existem cinco sinais que o vão alertar de que o/a seu/sua parceiro/a pode não ser a pessoa certa para si.
Valores fundamentais diferentes
Estar com uma pessoa que tem valores diferentes dos seus pode levar ao fim da relação, tendo em conta que estes valores não são negociáveis. Se, por exemplo, deseja ter filhos e casar-se e não pretende abdicar desses desejos caso o/a seu/sua parceiro/a não queira o mesmo, isso poderá trazer problemas para a relação.
Se estiver disposto a mudar os seus valores, esses valores não eram, afinal, os seus valores fundamentais. Segundo Brogaard, é possível mudar estes valores mas “as mudanças deste tipo não devem ser o resultado de pressões ou sugestões da pessoa com quem tem uma relação. Elas devem ser o resultado do crescimento pessoal.”
O parceiro dá-o/a por garantido/a
Se o/a seu/sua parceiro/a decide tudo na relação e nem sequer o questiona, não tendo consideração pela sua opinião, isso significa que o toma como garantido.
Segundo Brogaard, se o/a seu/sua parceiro/a escolhe sempre o filme que vão ver ou, por exemplo, decide sempre qual vai ser o jantar isso pode ser um motivo de preocupação.
Não a/o respeita
Numa relação o respeito mútuo é fundamental. A falta de respeito pode manifestar-se de várias formas desde o abuso verbal ou emocional à agressividade física.
Segundo Brogaard estes comportamentos podem ser tão súbtis que chegam a ser difíceis de notar mas, exemplos como insultá-lo/a ou fazê-lo/a sentir mal com a sua aparência sem nunca pedir desculpa, podem ser uma forma de manter o controlo sobre si.
Não se preocupa com as suas necessidades emocionais ou sexuais
Se o/a seu/sua parceiro/a espera que tudo o que faça seja para o agradar, não está a pensar nas suas próprias necessidades. Se espera que você abdique de algo mas não o faz o mesmo por si então está só a pensar em si próprio/a.
“Se pensar bem nisso pode chegar à conclusão de que pode contar, apenas com uma mão, o número de vezes que o/a seu/sua parceiro/a se concentrou nas suas necessidades, satisfazendo-as, ou apenas tentando compreendê-las.” diz Brogaard.
O/a seu/sua parceiro/a nunca cuida de si
Se está sempre preocupado com o/a seu/sua parceiro/a, se lhe pergunta sempre como está e sente e o/a seu/sua parceiro/a nunca mostra qualquer interesse em saber do seu bem estar, então não se preocupa consigo da mesma forma que você se preocupa com ele/ela. Se há esse desequilíbrio na relação então deixa de ser uma relação romântica e passa a ser uma relação igual à relação de um pai com o seu filho em que o pai cuida do filho. Se você assumiu este papel na sua relação, alguma coisa não está bem.