Ver televisão reduz a atividade sexual, mas ter um carro ou uma moto aumenta a predisposição para o sexo. Estas são as conclusões de um estudo feito pela University of Delaware and Reed College, nos EUA, através das respostas de quatro milhões de pessoas – de 80 países –, para o Demographic and Health Surveys (instituto que recolhe informação e dados nos países desenvolvidos). Quem vê televisão em casa tem 5,7% menos vontade de ter sexo do que aqueles que não o fazem, levando os investigadores a concluírem que “a televisão não mata a sua vida sexual, mas é capaz de dar-lhe alguma morbidez”.
Em contrapartida, ter um meio de transporte para ir a qualquer lado aumenta a atividade sexual, porque uma pessoa se torna mais acessível. Segundo os autores do estudo, estes dados tanto podem ajudar os países com taxas de natalidade altas como os que as têm baixas. No caso dos primeiros, é fazer com que haja mais cidadãos com televisão e subscrição por cabo e, no dos segundos, impor taxas e fazer campanhas de esclarecimento para se limitar a utilização do pequeno ecrã.
Além disso, o problema não é só o tempo que se passa em frente ao televisor; há que acrescentar os serviços de streaming e os de YouTube. Assim, quanto maior for o número de horas de consumo, menor é o dedicado
ao lazer, à família e às relações sexuais.
Ou seja: até se pode ver, de rajada, todos
os episódios de uma série, mas isso não substitui a vida real.