A Cutipol foi distinguida como a melhor PME do ano numa cerimónia que teve lugar esta quarta-feira, 29 de janeiro, na Casa da Música, no Porto. O prémio foi entregue ao diretor de operações e responsável pela estratégia digital da marca, João Pedro Ribeiro, que é também neto dos fundadores da empresa. Além de ser distinguida como ‘PME do Ano’, a Cutipol também foi vencedora no seu setor de atividade – Metalomecânica e Metalurgia de Base.
Em 2018 (último exercício com resultados completos), a Cutipol faturou cerca de 13 milhões de euros, com as exportações a terem um peso bastante expressivo na sua atividade. Com 60 anos de atividade, a empresa conta com 125 colaboradores, e tem investido em tecnologia de ponta que complemente o trabalho manual que garante exclusividade a todas as peças que produz.
A cutelaria fabrica 150 mil talheres todos os meses e conta atualmente com 35 modelos diferentes. “Todas as peças da Cutipol têm uma percentagem de trabalho manual”, recorda João Pedro à EXAME. Os acabamentos e o controlo de qualidade são todos realizados artesanalmente e por “pessoas com muita experiência e com muita sensibilidade”, que permitem que os modelos desenhados combinem perfeitamente ergonomia e funcionalidade.
O estudo das 1000 PME, levado a cabo pela Informa D&B, Deloitte e EXAME, analisou 23 diferentes setores de atividade. Este é o 25.º ano em que a iniciativa tem lugar, numa altura em que as melhores PME do País contribuem com mais de 19 mil milhões de euros em volume de negócios para a economia nacional – um valor 9,9% superior ao garantido no ano anterior. Juntas, estas empresas têm mais de 51 mil funcionários e registaram uma evolução positiva na contratação de talentos, entre a edição passada e este ano.
As empresas presentes no ranking que a EXAME publica na sua edição de Fevereiro são analisadas tendo em conta o seu VAB por vendas, a rentabilidade dos capitais próprios, a rentabilidade do ativo, a rentabilidade das vendas, o crescimento das vendas, a evolução dos lucros, a liquidez geral e a solvabilidade. Também entram para a avaliação as participações acionistas, a transparência da informação disponível e são excluídas aquelas que tenham menos de um ano de existência e para a qual não exista dados comparáveis com o ano anterior. De qualquer forma, oda a metodologia de avaliação pode ser consultada na edição deste mês da revista EXAME.
Para conhecer ao pormenor o desempenho financeiro das melhores empresas portuguesas, consulte a edição de fevereiro de 2020, que chega às bancas esta sexta-feira, 31.