Serão precisos mais vinte anos para que se faça realmente algo concreto pelo Planeta? O pior é que a Terra não se pode dar ao luxo de esperar esse tempo.
Nem todos, mas há quem defenda que a Conferência Rio + 20 ficará para a história pela forma como as varias nações que nela participaram aprenderam a ligar a economia ao meio ambiente e a perceberem a importância do combate à pobreza e à desigualdade como salvaguarda dos recursos do planeta.
Já em relação ao documento final há maior consenso – este ficou aquém do que se esperava e esta opinião é partilhada por uma grande maioria. O texto final da conferência reconhece muitos desafios e encoraja a acção mas é pobre em compromissos concretos. O propósito desta conferência era apresentar soluções para construir um futuro para o nosso Planeta e nisso a Rio+20 parece ter falhado.
Terá sido a crise mundial que ditou o mau resultado do documento final? É bem possível que a crise tenha atrapalhado as negociações da conferência. Mas a falta de empenho de alguns chefes de governo nestas questões globais também parece ser um fator a ter em conta.
Certo é que o Planeta não pára e cada vez mais aproxima-se dos seus limites à custa do consumo excessivo dos recursos naturais, sendo os países ricos os maiores responsáveis.
É urgente mudar atitudes e isso depende de cada um de nós; cabe a cada um de nós fazer a diferença na nossa vida quotidiana. Todos os dias, em todos os gestos podemos fazer a grande diferença.
Se o objetivo da Rio+20 para definir uma economia verde para os próximos anos falhou, é melhor colocarmos ‘mãos à obra’ porque vai depender dos pequenos gestos de cada um o futuro das próximas gerações.
Está nas nossas maõs encontrar formas de agir e fazer face aos desafios globais como as alterações climáticas; a liderança virá assim de uma consciência individual; Afinal de contas não é preciso pensar Verde, só é preciso Pensar;