O Gosto dos Outros… Cíntia Gil

1. Cinemateca Portuguesa, Lisboa
Sobre a Cinemateca Portuguesa, diz: “Tem um arquivo fundamental, é um lugar onde se pode aprender sobre cinema. Isto, além da programação extraordinária. É uma cinemateca viva.” Destaca também a Cinemateca Júnior, que tem “a sala mais bonita do País.”

2. Livraria da Travessa, Lisboa
Quando, em Lisboa, fecham livrarias, a vinda da Livraria da Travessa para o Príncipe Real deixou Cíntia Gil muito feliz. “Já a conhecia do Rio de Janeiro. É muito bom que tenha aberto em Lisboa, trazendo consigo autores, outras vozes que não tínhamos cá. Espero que as pessoas vão, que comprem livros e que os usem.”

3. Livro Ela, de Jean Genet
Trata-se de uma peça de teatro, “maravilhosa”, que o Teatro da Cornucópia levou à cena em 2011. O livro, com tradução de Luís Miguel Cintra, está esgotado. “Não o encontro em lado nenhum. Fica aqui o apelo para que o reeditem”.

4. Figueira da Foz
Passou parte da sua infância na Figueira da Foz, onde existiu, há muitos anos, um festival de cinema. “Lembro-me de ver, em criança, esse festival a acontecer no casino. A Figueira tem um mar maravilhoso, um centro histórico muito bonito, é uma cidade especial. Vale a pena visitar.”

5. Whisky & Co., Lisboa
Em Entrecampos, esta loja e museu tem whiskies de toda a parte do mundo. “Não sou uma especialista, gosto de algumas coisas, mas, segundo dizem, é dos melhores clubes de whisky. E é também um bom refúgio para esta ‘loucura’ lisboeta.”

6. Nápoles, Itália
Escolhe Nápoles por ser das poucas cidades da Europa mediterrânica que ainda resistem à “turistificação”. “E resiste à custa de um certo grau de sujidade, mistura e caos, exatamente aquilo que Lisboa perdeu e de que tenho muita pena”, sublinha. Às pessoas que têm saudades dessa Lisboa, Cíntia sugere: “Mudem-se para Nápoles. É uma cidade mais humana e tem uma luz maravilhosa.”