O sucesso, tanto na vida profissional como pessoal, é normalmente associado a uma alta capacidade intelectual. No entanto, um novo estudo revela que a inteligência pode trazer alguns males, especialmente para a saúde.
Para perceber como o quociente de inteligência afeta negativamente os indivíduos, mais de 3.700 membros da Mensa americana, uma sociedade que reúne pessoas com o QI acima de 130, responderam a uma série de perguntas e classificaram numa escala de 0 a 5 (de muito pouco saudável a muito saudável) os seus hábitos de sono e níveis médios de stress.
As respostas dos participantes foram comparadas às estatísticas gerais dos Estados Unidos e os investigadores concluiram que, em comparação com as pessoas de capacidade intelectual comum, as mais inteligentes revelaram-se mais propensas a desenvolver transtornos físicos e psicológicos – 285% mais probabildiades de sofrerem alterações de humor; 242% de terem crises de ansiedade; 239% de déficit de atenção; e 530% de serem diagnosticadas com alguma doença do espectro do autismo.
Quanto às outras patologias, os mais inteligentes têm 159% mais hipóteses de apresentar alergia a algum tipo de comida; um aumento de 333% para alergias relacionadas com o ambiente; 134% de asma e 100% para doenças autoimunes.
Segundo os pesquisadores, as pessoas mais inteligentes correm riscos maiores de sofrerem estes distúrbios porque o nível de consciência sobre o que acontece ao seu redor é maior, o que pode afetar o cérebro, que por sua vez exerce uma influência significativa no sistema imunitário.