É uma das profissões mais procuradas em todo o mundo, seja civil, de ambiente, eletrónica, mecânica, química, de comunicações, geológica, seja de qualquer outra especialidade. Os engenheiros são os profissionais com mais possibilidades de emprego em todo o mundo, sobretudo nas grandes potências industriais, como a Alemanha ou os EUA. Mas também nos países emergentes, como o Brasil, Angola ou China. No Brasil, por exemplo, existe, atualmente, uma procura imensa destes profissionais, devido ao forte investimento que o país está a fazer em infraestruturas, devido à realização do Campeonato do Mundo de Futebol, em 2104, e dos Jogos Olímpicos, em 2016. E há mais. Só no Estado do Rio de Janeiro, o volume de obras públicas previsto para os próximos anos está avaliado em cerca de 50 mil milhões de euros, inserido no Programa de Aceleração do Crescimento, promovido pelo Governo federal. A grande aposta na exploração petrolífera, na zona do pré-sal (ao largo do Atlântico), está também a esbarrar numa enorme escassez de mão de obra especializada. As universidades brasileiras não conseguem formar engenheiros à velocidade em que aumenta a procura. Segundo um estudo da Confederação Nacional da Indústria do Brasil, o país necessita, atualmente, de 150 mil engenheiros e as universidades brasileiras não conseguem formar anualmente mais de 40 mil. A Secretaria de Estado do Ensino Superior admitiu que “o Brasil está a formar 2,8 engenheiros por cada mil habitantes. Até 2030, essa relação tem de subir para oito por mil”.
Também a Alemanha está com um défice de engenheiros para a sua indústria, que se mantém em crescimento, apesar da crise europeia. No final do ano passado, o país tinha quase 80 mil vagas em aberto, só para engenheiros. A Alemanha já assumiu este seu défice e o Ministério da Economia, juntamente com a Agência Alemã para o Emprego, avançaram com campanhas de recrutamento noutros países. Para quem pense emigrar, uma licenciatura em engenharia pode ser o passaporte para encontrar trabalho, em quase todo o globo.
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