É costume dizer-se que os melhores líderes são aqueles que não gostam do poder e ainda menos de o exercer. É A Svetlana Tikhanovskaya nunca lhe passou pela cabeça alguma vez ser falada nos cinco cantos do mundo, nem lidar com pessoas ilustres e influentes – como lhe aconteceu na passada segunda-feira, 24, quando teve de encontrar-se com o número dois da diplomacia dos EUA, Stephen Biegun, que viajou expressamente de Washington D.C. para se encontrar com ela em Vilnius, a capital da Lituânia. A antiga professora e tradutora de inglês, de 37 anos, sempre foi tímida e discreta, ao contrário do marido, Sergei Tikhanovsky, empresário, produtor musical, blogger, vlogger e ativista pró-democracia. Ele há meses que era uma das personagens mais mediáticas da Bielorrússia, com 200 mil seguidores no YouTube, devido às suas demolidoras rábulas online contra o Presidente Aleksander Lukashenko; ela há quase uma década que abdicou de ter uma carreira profissional para dedicar-se, em exclusivo, à família e aos dois filhos de ambos – a benjamim, Agnya, de 4 anos e meio, e sobretudo Korney, de 7, que nasceu com problemas auditivos graves e precisa de atenção e cuidados permanentes.
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