É pequena mas possui uma cabeça determinada, uma cabeça que se destaca na delicadeza do seu corpo minúsculo. Veste roupas tradicionais, de cores alegres, e a sua face está enquadrada por um bonito véu, graciosamente colocado. Parece uma figura de Natal, uma pastorinha de terracota. O
nosso encontro efetua-se numa sala privada de um hotel em Birmingham, no Reino Unido. Malala observa-me, perfeitamente concentrada, uma adolescente cautelosa e séria que controla tudo. Começa por me agradecer, muito educada. Interrompo-a: