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  Há muito que defendo que um elemento crucial que falta na edição de banda desenhada não são os livros "fáceis" com o potencial de chegar a um grande público que já nem sei bem qual seja ( Homem-Aranha? Astérix? Tintin? Tex? Dragon Ball?), ou os "difíceis", dirigidos a um público exigente, e com  potencial inato para inspirar Teses académicas sem recorrer a artifícios supostamente "kitsch" ou "pós-modernos" ( Persepolis? Fun Home? Palestine? Maus?). O que falta são precisamente as obras que fazem a ponte entre estes dois quadrantes (não extremos), na verdade os livros que lhes dão sentido, por oposição. (Texto publicado no JL-Papel)