A sondagem do Expresso da última semana podia ser resumida da seguinte forma: Presidente da República 5 – bolha mediática 0; primeiro-ministro 2 – bolha mediática 0.
A diferença entre o resultado de Marcelo Rebelo de Sousa e o de António Costa tem que ver não só com a muito maior aprovação popular do Presidente mas também com a quantidade de comentários negativos na dita bolha. É que, como aqui escrevi há duas semanas, quem chegasse agora a Portugal e consultasse os meios de comunicação social poderia pensar que estávamos à beira de um pedido de destituição de Marcelo Rebelo de Sousa, dada a quase unanimidade de avaliações negativas de jornalistas e de comentadores ao seu desempenho. António Costa ainda tem várias pessoas no espaço público que o defendem e, claro, há o seu partido, que uma maioria absoluta tem o atributo de empenhar muito.