Quando o amor livre conquistou as civilizações ocidentais ninguém pensou que seria um vírus a travar os novos hábitos. Mas foi o VIH que impôs o recato. A sida moldou os hábitos sexuais durante três décadas, até que, há doze, um fármaco transformou a doença fatal em crónica, o que desde logo levou ao derrubar de algumas barreiras. Obstáculos que estão agora em derrocada, graças à descoberta de que esse medicamento pode evitar o contágio. Sara Sá e Clara Soares contam, na edição da VISÃO que amanhã chega às bancas, como foi esta evolução. Mas vão mais longe. Mostram como o fármaco (clique aqui para conhecer a PREP) levou a que os preservativos passassem a ser menos usados, o que teve como consequência adversa o aumento de outras doenças sexualmente transmissíveis. A VISÃO, com o apoio da Direção-geral de Saúde e da Abraço, tem uma surpresa na capa da edição em papel para quem pensa que mais vale prevenir.
Tempo de balanço
Acabaram os Jogos Olímpicos, mas não as estratégias desportivas. É preciso aprender e tirar conclusões para “jogarmos” melhor em Tóquio, daqui a quatro anos. Tivemos oportunidade de discutir o tema com Tiago Brandão Rodrigues, o ministro da Educação que tutela o Desporto e esteve no Rio de Janeiro ao mesmo tempo que Rui Tavares Guedes, diretor-adjunto da VISÃO e enviado aos Jogos.
Mário Santos, ex-presidente da Federação de Canoagem e chefe da missão portuguesa em Londres 2012, em artigo de opinião, defende que “precisamos urgentemente de um projeto dinâmico para afinar a nossa eficiência e eficácia para atingir resultados de pódio.” Dá seis pistas.
A conversa com Tiago Brandão Rodrigues não se podia esgotar no desporto. Fez-se muito no campo da Educação, matéria em que o ministro deixou compromissos e explicou estratégias. A não perder por alunos, pais e docentes.
Missão impossível
No cinema e na televisão sucedem-se as missões impossíveis. A última de Tom Cruise foi o ano passado, mas o nosso Ministério Público tem uma entre mãos: descobrir se as nossas secretas cumprem a lei. Sílvia Caneco conta-lhe a história e explica como (não) vai ser possível apurar – e se as houver, provar – ilegalidades nas nossas secretas. Mas lá que as há… como se pode concluir do manual de conduta dos nossos espiões, que aqui revelamos.
Os ricaços brasileiros vistos à lupa
Muito pouca gente conhece os multimilionários brasileiros como Alex Cuadros. O antigo correspondente da Bloomberg em São Paulo passou mais de cinco anos a conhecer as taras, as manias e os esquemas – mais ou menos legais e corruptos – dessas personagens a que chamou brazilionários. Não perca a entrevista que deu a Filipe Fialho em que aborda temas polémicos e acusa as elites endinheiradas de serem racistas, machistas e sacrificarem tudo aos seus interesses privados
A polémica da semana
Ponte de Sor passou a ser o centro do mundo e muita gente gostaria de dar nome à emenda que corrigisse a Convenção de Viena no que diz respeito à imunidade diplomática. Conheça aqui o que pensa dos filhos do embaixador um dos ex-funcionários da missão diplomática.
Uma moda de conserva
Voltaram a estar na moda as conservas de peixe. Há para todos os gostos e estão à conquista do mundo. Visita de Luísa Oliveira ao mundo dos conserveiros, aos sabores que guardam nas latas e aos negócios que vão fazendo.
Fazer 50 aos 51 anos
É este ano que se comemoram os 50 anos de festival de Vilar de Mouros, que se realizou, pela primeira vez, em 1965. Quase sempre irreverente e nada convencional, apesar de ter começado por ser apenas dedicado em folclore minhoto e galego, deu o grande salto em 1971, quando reuniu 30 mil festivaleiros e teve Sir Elton John no palco. Uma história com boas curiosidades
De regresso ao Funchal
No tema de capa da VISÃO Se7e, damos-lhe 14 razões para regressar ao Funchal. Porque, depois da tragédia do incêndio que assolou a cidade, a vida tem de continuar. E porque, para conhecer, há novos hotéis, passeios, um teleférico, bares e restaurantes como o William, no centenário Reid’s Palace, recentemente renovado com o objetivo de vir a ganhar uma estrela Michelin.
A VISÃO tem muito mais que ler. Não perca esta edição.
Para mim, desculpe a franqueza, a sem cerimónia e a presunção, era particularmente importante que a lesse: é a última de que serei diretor, assim como esta é minha última anteVISÃO.
Dia 1, quando sair a próxima edição, já não serei o responsável. No meu lugar estará Mafalda Anjos, até agora diretora-adjunta. A Mafalda e o Rui Tavares Guedes, diretor-adjunto, são mais do que garantia de que a VISÃO vai seguir em frente, com qualidade e fulgor. Contam com uma redação que sente sua a revista e que pertence a um grupo onde a liberdade, a responsabilidade e a independência são a marca. Onde os problemas do jornalismo se resolvem com melhor jornalismo. Não preciso de lhes desejar sorte – vão conquistá-la, que a VISÃO tem uma equipa de primeira que eles dirigirão com mestria.
Ao longo de anos, a VISÃO, primeiro no papel, depois também na edição digital, conquistou um espaço de referência que faz falta à cidadania e à democracia. Numa época em que impera o ruído e a desinformação, os leitores vão continuar a encontrar, neste título, o que realmente importa, contado com isenção e rigor.
Eu? Eu vou ter saudades, mas era altura de mudar. Foram 40 anos de jornalismo, 27 na Impresa. Que sorte tive em viver esta aventura.
Estarei, a partir de agora, a seu lado, como leitor, lendo e discutindo a VISÃO.