Lisboa, 23 set (Lusa) – O presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), Faria de Oliveira, considerou o adiamento da venda do Novo Banco por parte do Banco de Portugal como “correto”, dado as propostas não serem “satisfatórias”.
“A Autoridade de Resolução e o Fundo de Resolução é que têm o conhecimento exato das propostas apresentadas”, pelo que ao considerarem que estas “não eram satisfatórias”, a decisão do Banco de Portugal “em adiar o processo parece-me correta”, embora existam ainda “algumas incertezas”, afirmou Fernando Faria de Oliveira, em declarações à Lusa à margem da conferência ‘Corporate Governance: nomeação para os órgãos de gestão’, a decorrer em Lisboa.
Questionado se a suspensão da venda do Novo Banco poderia ter um forte impacto nos rácios de solvabilidade dos bancos portugueses, o presidente da APB frisou que, em matéria de solvabilidade, “existe essa preocupação desde o início”.