Arte pública, sessões de cinema, exposições, teatro de rua, conversas, conferências e lançamentos de livros. Penafiel vai vestir-se de gala para receber Lídia Jorge, a escritora homenageada da edição deste ano do Escritaria, o Festival Literário que a Câmara Municipal organiza pelo 7.º ano consecutivo. A partir de hoje, 1, e até domingo, 5, vão ser dias de celebração da obra da autor de Os Memoráveis, que aí lançará um novo livro, O Organista, um conto, em edição bilingue, com a chancela da D. Quixote (ver fragmento em caixa). Além da componente de homenagem, o Escritaria reúne também amigos e admiradores, especialista e estudiosos que, em dois painéis de conferências, lançarão diferentes olhares e pistas de interpretação de uma das obras mais estimulantes da literatura portuguesa dos últimos 30 anos.
A inauguração do roteiro Escrita em Dia – Percurso Escritaria, Vida e Obra 2008-2013, hoje, quarta-feira, 1, ao longo do dia, marca o início do certame. Amanhã, quinta-feira, 2, arranca o teatro de rua, outra marca deste festival, a par da atenção dada a um único escritor. Estudantes do ensino secundário interpretam trechos de romances de Lídia, numa encenação que percorre as ruas da cidade. Às 17 e 30, será inaugurado a escultura vencedora do prémio de arte pública da autarquia, seguindo-se, às 21 e 30, a exibição do filme A Costa dos Murmúrios, que Margarida Cardoso fez a partir do romance homónimo. No dia 3, na Biblioteca Municipal, às 18 e 15, será descerrada a placa com uma frase escolhida por Lídia Jorge. E à noite, no Museu Municipal, a autora de O Dia dos Prodígios conversa com Fernando Alves.
O grosso do festival decorre no fim de semana, sempre no Museu Municipal. A 4, às 15 e 30, realiza-se a primeira parte das conferências, seguindo-se, às 17 e 30, a entrega do Prémio Jornalístico Escritaria 2014. Às 21 e 30, é lançado o livro O Organista, com apresentação do padre Anselmo Borges. A 5, a segunda parte do ciclo de conferências, também às 15 e 30, o lançamento do volume sobre a edição do ano passado, dedicada a Mário de Carvalho, com apresentação de Luís Ricardo Duarte, e a sessão de encerramento.