Por Miguel Seabra, em Londres
No dia do leilão, a expectativa aumentou. Nunca tinha havido um leilão exclusivamente com relógios Heuer. Mas desde cedo foi possível ver que seria concorrido: a correspondente sala da Bonhams em New Bond Street ficou completamente apinhada com interessados de 18 diferentes países, para além de todos os que seguiam o evento com licitações através da internet e do telefone.
O leilão começou com as miniaturas de capacetes/relógios despertadores dos anos 80, todos eles vendidos acima das expectativas e com o de Clay Regazzoni a chegar às 600 libras. Depois houve mais uns items (catálogos antigos, logótipos, etc) e então começaram a sair os relógios propriamente ditos…
O recordista absoluto foi um Monaco de 1974 com revestimento preto em PVD que originou 40.000 libras (ou seja, 48.000 libras com a comissão final), estilhaçando a estimativa inicial situada entre as 10.000 e as 15.000 libras. Outro modelo que brilhou foi um Autavia de 1969 com a rara inscrição “Chronomatic”, tendo chegado às £30,000 (estimative inicial entre £10.000 e 15.000). Um Carrera em ouro de 1972 (o modelo que Jack Heuer oferecia aos pilotos da Ferrari com contrato com a Heuer e que diz ser o seu relógio preferido na história da marca fundada pelo seu bisavô) fez £22,800 e um Monaco de 1970 (a mesma referência do relógio usado por Steve McQueen no filme ‘Le Mans’) fez £18,000.
O único modelo contemporâneo integrado na colecção foi doado pela TAG Heuer com fins de beneficência para a cruz verde internacional – um exemplar único Silverstone vermelho, com a assinatura de Jack Heuer, chegou às 12.000 libras (estimativa entre as 5.000 e as 7.000).
Como não podia deixar de ser, a TAG Heuer tentou comprar alguns exemplares para o seu museu – e conseguiu arrematar sete, embora nem todos fossem primeira escolha.
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