Querem dar o exemplo em termos de sustentabilidade ambiental e a estratégia parece estar a resultar a avaliar pelas vendas em tempo recorde. Falamos do Verdelago, resort que está a ser construído entre Altura e a Praia Verde, em Castro Marim, com mais de 85 hectares e com um índice de construção de apenas 8,7%, um projeto da Verdelago – Sociedade Imobiliária, S.A. empresa cuja participação maioritária é detida pelo Fundo Aquarius, FCR, gerido pela Oxy Capital.
Em pouco mais de um mês após lançamento, foram vendidas todas as unidades residenciais da primeira fase – 57 unidades residenciais turísticas que estarão concluídas para entrega já em 2022, dividindo-se em 24 apartamentos (T1, T2 e T3), 26 townhouses (V2 e V3) e 7 villas (V4 +1), com preços entre 450.000€ e 1,5 milhões de euros.
Entretanto, 45 novas unidades que estarão prontas antes do verão de 2023, vêm agora o seu início de comercialização antecipado face “à enorme procura registada na 1ª fase do resort”, anunciou a administração, em comunicado. O objetivo “é dar resposta à lista de espera de dezenas de interessados”, referiu a empresa que vai avançar agora com a comercialização de mais 29 apartamentos (T1, T2 e T3) e 16 Townhouses (V3).
Estas novas unidades agora em comercialização representam a 2ª fase do Verdelago Resort.
“O elevado sucesso deste projeto deve-se sobretudo à sua localização extraordinária – com uma frente de mar de mais de 1 km –, à forte aposta na sustentabilidade e por acompanhar a nova realidade na vida das pessoas, exacerbada no contexto da pandemia, da natureza como novo luxo, ao estar inserido numa propriedade com mais de 85 hectares de enorme biodiversidade e com um índice de construção de apenas 8,7%”, afirma Paulo Monteiro, diretor-geral do Verdelago Resort, admitindo que nem as previsões mais otimistas apontavam para esta rapidez de vendas.
Aquele que é um dos maiores projetos em curso do Algarve, com um investimento de 270 milhões de euros, quer ser um exemplo de sustentabilidade construtiva. O resort de natureza tem 85 hectares e um índice de construção máximo de 8,7% onde serão construídos um hotel de 5 estrelas com cerca de 200 quartos e um aldeamento turístico com 340 unidades residenciais.
O empreendimento de luxo que se estende até à praia Verde (que dá nome ao resort) tem projeto de arquitetura do ateliê Saraiva + Associados e está a ser concebido de acordo “com as melhores práticas de sustentabilidade ambiental, tanto do ponto de vista da construção, como da conservação da natureza e da biodiversidade tão ricas da zona, do consumo de energia, de água e da mobilidade, tendo em vista uma pegada de carbono neutra”, afiança a empresa.
Nesse sentido, o campo de golfe que constava do projeto inicial foi recentemente alterado para um parque verde e de lazer onde se pretende criar um santuário natural para as mais de 110 espécies diferentes de animais identificados no local, entre camaleões, sapos, rãs, borboletas, coelhos, guarda-rios, patos reais, gaios, poupas e até cegonhas brancas, entre inúmeras outras espécies.
Para que o resort seja autossuficiente em termos energéticos foi instalada uma central fotovoltaica com capacidade para produzir uma quantidade de energia total anual superior à consumida pelo empreendimento e ainda, na senda de atingir a neutralidade em termos de pegada ecológica, foi definido um plano que promove e define as regras de mobilidade, numa perspetiva amiga do ambiente, sem emissões, e movida a energia elétrica. Os percursos pedonais e cicláveis (bicicletas, trotinetes, buggies), e a utilização de meios ligeiros são uma das prioridades do resort, garante o promotor.
Embora a maioria dos interessados e dos compradores seja atualmente composta por portugueses, há também muita procura por parte de clientes de outras nacionalidades, como espanhóis, brasileiros e americanos. “Notamos que os clientes, nacionais ou estrangeiros, procuram a envolvência da natureza, áreas generosas e espaços adaptáveis ao teletrabalho e à possibilidade de passarem longas temporadas afastados das grandes cidades, num novo paradigma acentuado pelo contexto pandémico, em que eles próprios se tornam agentes locais de transformação através da adoção de um novo estilo de vida em sintonia com o ambiente, fomentado pela filosofia do resort”, sublinha Paulo Monteiro. “Valorizam também a possibilidade de rentabilizar as suas unidades sempre que o desejarem, e sem preocupações, com taxas garantidas elevadas”.
O empreendimento é o primeiro resort turístico no País a aderir à Certificação Green Globe desde a fase da construção, uma das mais exigentes certificações internacionais de turismo sustentável e membro afiliado da Organização das Nações Unidas para o Turismo (OMT).