O receio provocado pela pandemia está a tolher grande parte das atividades económicas mas há exceções: no mercado dos escritórios virtuais, o confinamento revelou-se uma oportunidade. O Avila Spaces, recentemente distinguido com o prémio de ‘Best Coworking Space’, nos South Europe Startup Awards (referentes ao Sul da Europa), e com sede em Lisboa, viu crescer em 38% de fevereiro para março a procura dos seus escritórios virtuais.
“As pessoas que estão a trabalhar a partir de casa, em teletrabalho, continuam a necessitar de um atendimento telefónico personalizado, de um local para receber a correspondência, e de alguém que garanta que todo o trabalho administrativo é feito de maneira simples e eficaz. Através desta solução nós garantimos que isto acontece, o que por sua vez facilita que as empresas permaneçam focadas no seu core business.”, afirma Carlos Carlos Gonçalves, CEO do Avila Spaces.
Nos escritórios virtuais, as chamadas telefónicas dos clientes são encaminhadas para as operadoras, que se encontram em teletrabalho e o correio é recolhido pontualmente, sendo encaminhado para os clientes.
“Atualmente temos 491 clientes ativos na modalidade de escritório virtual, nos 2 centros (Av. República e Av. João Crisóstomo) e esperamos continuar a expandir o leque de clientes, numa altura em que a incerteza do futuro permanece, e cada vez mais empresas vêm esta mudança como uma oportunidade para pensar numa estratégia a longo-prazo”, realça o responsável, acrescentando que o serviço tem um custo de 55 a 85 euros por mês.
O perfil de organizações que tem procurado esta solução passa por empresas a reduzir custos e a reestruturar a sua organização, empresas com o desejo de reforçar a sua presença comercial em Lisboa (recorrendo para isso a ter uma morada e número telefónico da cidade) e empresas em inicio de atividade, já que períodos de crise podem impulsionar oportunidades de criação de novos negócios.