“É mais fácil para as pessoas com medo de aranhas encararem uma aranha virtual do que uma real”, explica Anja Zimmer, que liderou o estudo que analisa a Phobys e que foi publicado no Journal of Anxiety Disorders. A aplicação foi desenvolvida por investigadores da Universidade de Basileia e tenta ajudar através de ‘terapia de exposição’, colocando aranhas virtuais em cima da mão do utilizador, por exemplo.
O trabalho de análise incluiu testes clínicos durante duas semanas a 66 pessoas que referiram sofrer de aracnofobia. Alguns destes usaram a app para simular encontros (virtuais) com aranhas em diversas situações, enquanto outros serviram de grupo de controlo. Depois, foi pedido aos participantes que se aproximassem de uma caixa transparente com uma aranha real, o máximo que conseguissem e com que se sentissem confortáveis.
O grupo que usou a Phobys mostrou “significativamente menos medo e repulsa face à aranha real e conseguiu aproximar-se mais do que o grupo de controlo”, descreve a equipa da Universidade. A aplicação custa cinco dólares e tem dez níveis através dos quais o utilizador pode avaliar-se a si mesmo.
A recomendação dos criadores é que a aplicação seja usada por “quem sofre ligeiro, clinicamente irrelevante, do medo de aranhas e com mais de 16 anos. A utilização por quem tem uma fobia mais agravada deve ser feita depois de consultado um especialista clínico”.
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