

O novo formato digital foi desenvolvido pela empresa norueguesa Bach e já mereceu a aprovação do Instituto Fraunhofer, da Alemanha, que tem no currículo a criação do "velhinho" MP3.
Também as discográficas ficaram entusiasmadas com o novo formato electrónico. O caso não é para menos: desde que o dispositivo de escuta disponha de acesso à Net, o MusicDNA permite trocar informação e imagens com o utilizador, enquanto este ouve um tema musical. O que pode ser bastante útil para enviar uma agenda de concertos, manter actualizadas notícias sobre bandas ou artistas, ou promover os mais recentes lançamentos.
Para as editoras, o MusicDNA pode representar uma oportunidade para fazer valer os seus direitos e limitar o rombo causado pelas cópias ilegais – uma tendência que costuma ser associada à ascensão do MP3.
De acordo com The Guardian, o MusicDNA não deverá impedir a cópia -mas restringe a troca de informação, animações ou fotos com o melómano às cópias legais.
Os mentores do novo formato digital acreditam que, nos tempos que correm, o acréscimo de informação vai ser suficiente para os melómanos preferirem as cópias legais em detrimento da pirataria, cujos ficheiros são estáticos e menos interactivos.
Apesar da "primeira boa impressão" causada junto da indústria, o MusicDNA ainda não se livrou de concorrência:EMI, Sony, Universal e Warner já anunciaram que estão a trabalhar concertadamente nano desenvolvimento do formato CMX; a Apple está a trabalhar no iTunes LP; e outros formatos electrónicos, como MXP4que também contemplam a partilha de conteúdos múltimédia e funcionalidades interactivas.
Está pronto para mudar de formato de música? Ou acha que o MP3 está aí para usar e durar? Diga o que pensa.