“O B-21 Raider é o primeiro bombardeiro estratégico em mais de três décadas. É um testemunho das vantagens da América em ingenuidade e inovação. E é também a prova do compromisso de longo prazo do Departamento de Defesa em desenvolver possibilidades avançadas que permitem fortificar a capacidade da América para deter agressões, hoje e no futuro”, descreveu o Secretário de Defesa dos EUA Lloyd J. Austin durante a apresentação do bombardeiro mais avançado dos militares americanos.
A CEO e Presidente da Northrop Grumman, que desenvolveu a aeronave, descreve que “estamos a abrir uma nova era na tecnologia para a defesa nacional desenhada digitalmente” e afirma que é “o bombardeiro furtivo mais capaz que jamais se construiu”, cita o Space.com.
Não se conhecem muitos pormenores sobre o avião, nem sobre as suas reais capacidades, uma vez que grande parte do projeto está classificado como secreto. Pelas imagens, recolhidas durante uma cerimónia de apresentação hollywoodesca, infere-se que a envergadura seja mais pequena que o antecessor B-2 Spirit, que estava nos 52 metros.
O The War Zone avança que os sensores, antenas de comunicação e sistemas de dados devem estar integrados completamente no corpo do avião, o que significaria uma revolução em termos de design furtivo, aumentando a discrição da aeronave e a sua capacidade de passar despercebida.
As folhas de especificação técnica reveladas ostentam apenas generalidades e sabe-se que o B-21 pode ser usado em modo tripulado ou sem humanos a bordo e pode levar munições convencionais ou nucleares, podendo ainda ser atualizado com novas funcionalidades de forma rápida, dada a arquitetura aberta que foi usada.
Cada unidade custa 692 milhões de dólares e o programa total deve custar 203 mil milhões de dólares aos contribuintes norte-americanos. O primeiro voo deve acontecer só em 2023, estando a ser desenvolvidas as primeiras seis unidades deste modelo.
Veja a cerimónia de apresentação completa aqui.