Diversas violações das políticas de utilização da plataforma levaram a TikTok a remover mais de 49 milhões de vídeos no período de julho a dezembro de 2019. Os dados figuram no segundo relatório de transparência que a empresa divulgou hoje e representam apenas 1% de todos os que foram publicados pelos utilizadores. Entre os vídeos apagados, 25% mostravam nudez ou atividade sexual explícita e outros 25% retratavam menores em comportamentos perigosos ou ilegais, como a consumir drogas. Os vídeos removidos por assédio ou discurso de ódio representam apenas 3 e 1%, respetivamente.
O mercado com mais infrações detetadas é o da Índia, com 16 milhões de vídeos removidos no semestre, seguindo-se dos EUA, com 4,6 milhões. Em comparação, o YouTube, para o mesmo período removeu ‘apenas’ 14,7 milhões de vídeos, noticia o The Verge.
A TikTok detalha que recebeu 1300 pedidos de remoção por violação de direitos de autor e apenas 45 pedidos de fontes governamentais para apagar determinados conteúdos, algo a que nem sempre acedeu. Fonte oficial da ByteDance explica “não removemos qualquer conteúdo a pedido do governo chinês, nem o faríamos se fosse solicitado”, adicionando que “nunca fornecemos dados de utilizadores ao governo chinês, nem o faríamos se nos pedissem”.
A TikTok anunciou ainda que, nos próximos relatórios de transparência, vai passar a fornecer mais detalhes sobre as suas políticas de moderação.