As alegadas declarações de Spiegel vieram a público num caso que opõe o ex-funcionário Anthony Pompliano ao seu antigo empregador, o Snapchat. Numa fase inicial, o Snapchat tentou impedir a divulgação das declarações e documentos de Pompliano, mas, na semana passada, a empresa acabou por deixar cair a objeção e defende «não ter nada a esconder». Pompliano alega que foi despedido por colocar em causa as métricas do Snapchat, nomeadamente no que diz respeito ao número real de utilizadores e por fazer demasiadas perguntas incómodas. O CEO da empresa terá também dito a Pompliano que o Snapchat é «apenas para pessoas ricas» e que não tem interesse em entrar em «países pobres como a Índia ou Espanha», noticia o Gizmodo.
A empresa já desmentiu que o CEO tenha feito estas afirmações, mas os utilizadores indianos não gostaram e criaram a hashtag #BoycottSnapchat, que está a subir de popularidade. Também nas lojas de aplicações, a Snap está a sofrer o revés destas alegadas declarações, com uma queda nas classificações.
Neste caso em concreto, a não ser que surjam novas evidências, nunca saberemos se o responsável produziu mesmo estas declarações. A verdade é que o perfil traçado por vários órgãos de comunicação social referem que Spiegel é nasceu “em berço de ouro” e habituado a viver uma vida de luxos.