Depois do do furor de há dois anos, eis que os smartwatches registam uma quebra a pique: de acordo com o mais recente relatório da IDC, a venda de smartwatches registou uma perda de 51,6% face ao ano passado.
O Apple Watch continua líder de mercado, mas só foram colocadas um milhão de unidades no mercado durante o trimestre de julho a setembro deste ano. Em igual período do ano passado, o número chegava aos 3,9 milhões. Agora, a IDC diz que os dados mostram claramente uma «perda de apetite» por parte dos consumidores. Os fabricantes devem escolher uma finalidade para o relógio e daí muitos escolherem destinar os aparelhos para o fitness, também devido à simplicidade da escolha. A marca da “maçã”, por exemplo, publicita o Watch novo como sendo um dispositivo para fitness e descolou do selo de acessório de luxo, descontinuando até a edição gold, que vendia por dez mil dólares.
Segundo a BBC, os dados da IDC mostram que as vendas da Apple descem 71,6%, a Garmin cresce de 100 mil unidades para as 600 mil, a Samsung mantem-se nas 400 mil unidades do Gear e do Gear S2 e a Lenovo, com o Moto 360, sofre a maior quebra do top de fabricantes, com menos 73,3% de vendas.
Os analistas da IDC preveem que os relógios analógicos com funções inteligentes e a aposta de fabricantes mais tradicionais nestes modelos, como é o caso da Fossil, poderão ajudar o segmento a crescer.