Em declarações à Lusa, o presidente da APT sugere ao Ministério da Saúde a criação de uma rede nacional de telemedicina que permita reforçar a aposta nesta ferramenta de diagnóstico que permite poupar nas deslocações de profissionais e doentes.
As mudanças de governo são apontadas como uma das causas que terá contribuído para a fraca evolução dos projetos de telemedicina. A título de exemplo, Eduardo Castela acrescenta ainda que os médicos especialistas em cardiologia "não ganham bem" e, por isso, optam por dar consultas regulares privadas que impedem a participação nos projetos de telemedicina que vão sendo criados no País.
O responsável da APT sugere ao Estado que intervenha no sentido de criar um projeto nacional, que permita disciplinar as várias experiências que foram lançadas em vários pontos do país.
Eduardo Castela tornou-se pioneiro da telemedicina em Portugal, com a criação de uma rede de cardiologia pediátrica a partir do Hospital Pediátrico de Coimbra em 1998.