O Facebook informou que é proibida a venda dos direitos de administração das páginas de comunidades. Segundo a maior das redes sociais, a interdição está contemplada pelos regulamentos antispam que constam nos denominados Community Standards, que determinam o que é lícito ou não fazer dentro do Facebook.
Os regulamentos internos não fazem qualquer alusão explícita à venda dos direitos de gestão das comunidades, mas a Facebook não quis perder a oportunidade de lembrar que essa opção não é permitida. Na origem desta tomada de posição está uma reportagem divulgada pela BBC em novembro, que revelou a polémica venda de uma comunidade londrina com 25 mil membros registados no Facebook, que viria a mudar de mãos.
Um dos compradores da comunidade confirmou que a transação teve por objetivo a exploração comercial, tendo aberto caminho à inserção de publicidade.
«Desativámos a conta que nos foi referenciada pela BBC em novembro e instámos a nossa comunidade a reportar casos similares a este para que possamos investigar e atuar de forma rápida», informou um representante institucional da Facebook, citado pela BBC.
Além da intervenção da Facebook, a investigação da BBC permitiu identificar um alegado grupo de investidores que já terá comprado cinco comunidades de utilizadores, que se dedicam à compra e venda de artigos em segunda mão.