Às 07 da manhã, GMT, a Terra esteve no ponto mais distante do Sol, ou afélio, ficando a 152,1 milhões de quilómetros. Segundo os astrónomos, hoje o nosso planeta vai estar 1,67% mais distante do Sol do que a mediana da separação entre os dois, que é o equivalente a uma unidade astronómica (149,6 milhões de quilómetros).
Chris Vaughan, o astrónomo amador que gere o Night Sky para o Space.com, explica que “as variações de temperatura sazonais derivam da direção da inclinação do eixo da órbita da Terra e não da nossa distância do Sol”, daí que um dia quente de verão corresponda também à altura do ano em que estamos mais distantes do Sol.
A órbita da Terra em torno do Sol não acontece numa forma circular perfeita, daí que se verifiquem estes momentos de aproximação e afastamento. De todos os planetas do Sistema Solar, Vénus é aquele que apresenta a órbita circular mais perfeita, com uma amplitude de distâncias entre os 107 e os 109 milhões de quilómetros.
Por oposição, o periélio da Terra, ou seja, o momento em que estamos mais próximos, vai registar-se a 4 de janeiro de 2023, nos 147,1 milhões de quilómetros.