A distinção foi confirmada durante a Conferência Internacional da Supercomputação, em Hamburgo, na Alemanha: o Frontier é o supercomputador mais rápido da atualidade, com capacidade para fazer 1,1 triliões de cálculos por segundo, o equivalente a 1,1 exaFLOP/s (operações de ponto flutuante por segundo) ou mil petaFLOP/s – bastante acima do número dois da lista, o japonês Fugaku, que consegue 415 biliões de operações de ponto flutuante por segundo.
Já o terceiro lugar dos mais potentes supercomputadores da atualidade é ocupado pelo LUMI, um sistema europeu instalado na Finlândia, com uma performance medida de 151,9 petaFLOP/s, suficiente para colocar a Europa no ‘pódio’ dos supercomputadores.
O Frontier, o atual líder, começou a ser construído em 2019 no Laboratório Nacional Oak Ridge, no estado do Tennessee, EUA, onde já ‘moravam’ os supercomputadores Titan e Summit. Os resultados conseguidos pelo Frontier foram medidos por testes High-Performance Linpack Benchmark, com a precisão e a velocidade a serem aferidas pelo teste High-Performance Linpack-Accelerator Introspection.
Os responsáveis pelo projeto querem colocá-lo ao serviço da Ciência no início do próximo ano, mas atualmente o supercomputador ainda está a passar por testes e processos de validação.
Este supercomputador é constituído por 74 cabines HPE Cray EX com mais de 9400 CPU AMD e mais de 37.000 GPU, integra 700 petabytes de armazenamento, com velocidades de escrita de cinco terabytes por segundo. O arrefecimento é assegurado por 27.000 litros de água bombeados pelo sistema todos os minutos e há mais de 145 quilómetros de cablagem,
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