Foi o último compromisso de relevo assumido pelo astronauta e ex-Ministro da Ciência Tecnologia e Inovações brasileiro, Marcos Pontes. A 3 de março e a menos de um mês de deixar a pasta, Marcos Pontes assinou a entrada do Brasil na lista de membros associados da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN), uma novidade divulgada esta terça-feira pela organização.
Para já, a assinatura é uma declaração de intenções e o início de um processo de adesão que culminará com o Brasil a tornar-se no primeiro país da América Latina a fazer parte da lista de estados associados da organização de pesquisa em física de partículas.
“Ao longo das últimas três décadas, os cientistas brasileiros têm contribuído substancialmente para vários projetos do CERN. Este acordo permite que o Brasil e o CERN reforcem a colaboração”, sublinhou a Diretora-Geral do CERN, Fabiola Gianotti, em comunicado.
O estatuto de membro associado permitirá que o Brasil integre as reuniões do Conselho do CERN e das Finanças. Além disso, os cidadãos brasileiros poderão chegar a posições de staff, por período limitado, ter acesso a bolsas de estudo e a estágios e as empresas brasileiras poderão ser contratadas, no que representa uma grande oportunidade para colaborações industriais e tecnológicas.