As elevadas temperaturas que se fazem sentir nas proximidades do Sol não foram obstáculo para a sonda solar Parker que, ao fim de 990 dias de viagem, conseguiu mesmo ‘tocar’ no astro. Os responsáveis da NASA confirmam o feito na reunião anual do American Geophysical Union, em Nova Orleães.
Um instrumento a bordo mostra que a sonda passou por três vezes, a 28 de abril, o ponto Alfvén, limite da camada onde o campo magnético do Sol contém o plasma da estrela. A sonda passou este ponto, considerando-se então que ‘toca’ mesmo o Sol, noticia a Cnet.
A sonda solar Parker é o laboratório mais rápido jamais construído, é bastante flexível nas manobras, usando a gravidade para contornar Vénus e o Sol e foi o objeto construído pelo Homem que mais se aproximou do Sol. A sonda foi bombardeada por pó espacial e conseguiu sobreviver a várias explosões de plasma na sua direção.
Os planos da missão incluem continuar a circundar o Sol, recolhendo e enviando dados importantes sobre a coroa solar, ventos solares e o plasma. Em 2023, a sonda deve voltar a aproximar-se da estrela.