Os buracos aparecem tradicionalmente depois da época das chuvas, no continente africano. Walter Tschinkel, um biólogo norte-americano, deparou-se com o mistério em 2005, de férias na Reserva Natural NamibRand. Os locais acreditam que se trata de pegadas de Deus e até vendem os buracos, com 2 a 12 metros de diâmetro, por 50 dólares. O comprador adota o terreno e em troca recebe as coordenadas para poder controlar o pedaço pelo Google Earth.
Tschinkel descartou a hipótese de serem térmitas ou falta de nutrientes naquela zona em específico que estariam a destruir a vegetação e a formar os tais círculos desertos. De acordo com o Science Now, o biólogo analisou fotografias tiradas ao longo de anos para concluir que os círculos nascem e morrem, como sefossem organismo vivos. Os círculos mais pequenos duram até 24 anos, enquanto os maiores vivem 75 anos. A vida média dos círculos é de 41 anos.
O cientista americano está convicto de que pode não chegar a encontrar justificação para o surgimento e desaparecimento destas crateras. Alguns habitantes locais já lhe confidenciaram que preferiam que a origem dos círculos se mantivesse oculta, mas há fãs a rejubilarem com o seu trabalho.