A NASA não tem forma de obrigar os países e privados a seguir as suas indicações, mas até agora tudo indica que os envolvidos vão respeitar o pedido da agência espacial norte-americana. Nesta fase, o Japão, a China e a India pretendem colocar sondas na superfície lunar e há ainda 26 equipas de privados a concorrer ao prémio Google Lunar X, que oferece 20 milhões de dólares a quem consiga colocar uma sonda na lua, que se movimente na superfície e envie uma imagem de alta definição até 2015.
Para preservar os locais onde aterraram as suas sondas e proteger os materiais que ainda estão na Lua, a NASA criou uma espécie de livro de recomendações. Este livro já era do conhecimento de todos os envolvidos desde 2011 e foi agora publicado no site da NASA.
No dia 24 de maio, foi oficialmente aceite pela organização do Google Lunar X. A NASA pede que as novas aterragens sejam feitas a uma certa distância dos locais que já utilizou e que os robôs não circulem em sítios já visitados. Estas recomendações, explica a Wired, visam evitar que as areias lunares danifiquem os equipamentos e que sejam preservadas as relíquias que se mantêm na Lua.
«Um passo em falso pode danificar permanentemente este tesouro da humanidade», lê-se no site da NASA.
A organização do prémio, apesar de ter aceite as recomendações, oferece mais quatro milhões para quem conseguir tirar uma fotografia de um equipamento produzido pelo Homem e que esteja à superfície da Lua.