Na essência, o Outlander PHEV de 2018 traz poucas novidades relativamente ao anterior. Usa a mesma arquitetura de três motores que distinguem este híbrido plug-in desde que foi apresentado, na sua primeira versão, há seis anos. Um motor elétrico por cada eixo e um motor a gasolina, que tanto pode ser usado para carregar as baterias, como para motorizar diretamente as rodas da frente. Um sistema complexo, mas de utilização transparente para o condutor na medida em que, em condução normal, a gestão do funcionamento dos motores é automática. Por outro lado, há também várias opções de controlo manual quando se pretende mais performance, menor consumo ou melhor tração. No fundo, a Mitsubishi tem seguindo a política de “em equipa que ganha não se mexe”, ou melhor, “mexe-se pouco”. Uma opção natural porque este PHEV tem sido uma presença habitual nos tops de vendas de veículo eletrificados na Europa. Mas talvez já fosse altura de o fabricante japonês aplicar uma evolução mais aprofundada, a começar pelo aumento da capacidade da bateria.
Este conteúdo foi publicado originalmente na Exame Informática Semanal 70 (22 de junho de 2018). Para continuar a ler clique AQUI (acesso livre)