FLUVIÁRIO DE MORA
Inaugurado em 2007, o Fluviário de Mora é um dos ex-libris do concelho e é reconhecido pelo seu papel de relevo na divulgação e conservação dos habitats naturais da região e pela experiência única que proporciona de contacto com o mundo dos rios e dos lagos. Ao todo são 6 galerias expositivas – incluindo um lontrário e a zona “percurso de um rio”, que permite acompanhar um rio ibérico da nascente até à foz – com mais de 500 exemplares de 55 espécies. Para além do valor pedagógico, o Fluviário é um lugar de grande beleza, onde se observam seres marinhos e plantas. Na envolvente, o Parque Ecológico do Gameiro prolonga a experiência de imersão na natureza, com uma zona para crianças, praia fluvial e um centro de interpretação ambiental.
MUSEU INTERATIVO DO MEGALITISMO
Instalado na reabilitada estação de comboios de Mora, este museu propõe uma viagem no tempo, até ao Neolítico, para explorar e descobrir o maravilhoso mundo do megalítico. Construído de raiz e distribuindo-se por quatro edifícios interligados, o museu, considerado um dos mais interessantes do Alentejo, alberga centenas de peças, cedidas na sua maioria pelo Museu Nacional de Arqueologia, provenientes das dezenas de escavações arqueológicas no concelho de Mora.
IGREJA DA MISERICÓRDIA DE CABEÇÃO
Mesmo no centro da vila, à frente do pelourinho, a Igreja da Misericórdia de Cabeção, construída com o apoio dos confrades e esmolas do povo, guarda vários tesouros. O primeiro é uma rara representação iconográfica da história de José do Egipto. No interior, estão ainda representados, em pintura mural, o Bom Pastor, a Árvore de Jessé e da Família Franciscana e as obras de Misericórdia corporais.
Na verdade, as paredes desta igreja de assombrosa beleza, agora restaurada graças ao Fundo Rainha D. Leonor, funcionam quase como uma banda desenhada do século XVII. Esta sequência absolutamente singular foi objeto de um estudo, editado no livro ‘Imagens falantes’, da historiadora Maria Ângela Beirante. O conjunto pode ser contemplado de perto, mas também a partir da rua: um guarda-vento de vidro permite ao visitante observar as obras do exterior mesmo quando a Igreja não possa estar aberta por falta de guardaria.
Através do Fundo Rainha D. Leonor, desde 2015 que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa apoia Misericórdias, de todo o País, nas áreas social e da recuperação do património histórico.
Para além da Igreja propriamente dita, é possível visitar o antigo Hospital da Misericórdia, adjacente ao templo, que aloja uma sala de exposição de material das antigas práticas clínicas a par de uma zona onde ainda se dá assistência à população.