E aí está o final de mais uma campanha autárquica. Houve de tudo, como dantes. Arruadas com e sem líderes – mas agora distanciadas, com máscara e sem beijinhos nem malhões bailados. Houve até quem recusasse selfies com líderes. Personalidades resgatadas aos programas de TV da manhã e atiradas para candidatos de primeira linha. Esferográficas distribuídas a esmo e panfletos à tonelada nas caixas de correio, na era das comunicações eletrónicas. Cartazes mais ou menos sugestivos com candidatos com poses à 007 e nomes de ruas trocados para acicatar o anticomunismo. E nem faltaram os lapsus linguae – como o do líder do CDS, a apelar inadvertidamente ao voto em Fernando Medina, e a lembrar o “Guterr…Gondomar, Gondomar!” de Valentim Loureiro nas legislativas de 1995.
Este artigo é exclusivo para assinantes. Clique aqui para continuar a ler