Passaram quase 500 dias desde o primeiro caso de Covid-19 detetado em Portugal. São 16 meses desde que o então “novo coronavírus”, como todos ouvimos até à exaustão, deixou de ser uma ameaça distante para passar a estar aqui, entre nós. Primeiro, ainda como algo que parecia poder ser contido e nunca chegar às proporções a que já se assistia noutros países europeus, para rapidamente assumir uma dimensão capaz de nos levar a ficar fechados em casa, com instruções precisas para coisas até aí tão simples como ir à rua deitar fora o lixo.
“Os casos que temos neste momento são um caso confirmado e um caso sujeito a contra-prova no laboratório nacional de referência”, anunciava então a ministra da Saúde, Marta Temido.