“Utilizei 24 vezes a palavra risco”. O aviso, explicou Mário Centeno durante a sua audição de ontem no Parlamento, foi feito aos deputados em 2017 quando era ministro das Finanças e dizia respeito aos riscos da venda do Novo Banco ao fundo americano Lone Star. Ontem, o governador do Banco de Portugal também não evitou fazer críticas ao atual presidente do Conselho de Administração do Novo Banco, António Ramalho, considerando que este nem sempre se tem explicado bem.
Hoje, quarta-feira, é precisamente a vez de António Ramalho ser ouvido na Comissão Eventual de Inquérito Parlamentar às perdas registadas pelo Novo Banco e imputadas ao Fundo de Resolução. Uma audição onde o responsável, que já prometeu que este ano o banco terá lucros, será confrontado com vários pedidos de explicações, uma vez que é muita a informação recolhida ao longo das 30 audições,